Regulamentação da Telemedicina no Brasil

A Telemedicina no Brasil chegou como um aporte importante para gerenciar as demandas da pandemia. Mas será que ela será efetivada?

A tecnologia avança em todos os campos cada vez mais, e na medicina não é diferente. 

A regulamentação da prática da telemedicina já foi muito questionada no Brasil, e apesar de ser um avanço que funciona em muitos países, parecia ser uma realidade distante do povo brasileiro. 

No entanto, com o avanço da pandemia no país, novas medidas de segurança precisaram ser adotadas, e o atendimento médico remoto foi uma delas.

Enfim, para conter a propagação do vírus e facilitar o acesso médico à população mais fragilizada, os médicos passaram a atender por teleconsultas. 

Será que a telemedicina veio para ficar? 

Apesar do aparente sucesso da nova modalidade, a telemedicina ainda não foi regulamentada e há dúvidas se a prática continuará em vigor quando a pandemia acabar e se enfim haverá regulamentação definitiva para ela. 

Isso ocorre porque apesar de muitos médicos terem adotado a prática e serem capazes de fazer um diagnóstico clínico por atendimento remoto, outros não se sentem à vontade para diagnosticar um paciente sem uma consulta clínica presencial. 

Muitos médicos defendem a ideia de que a primeira consulta precisa ser feita de forma presencial, para um diagnóstico correto. 

No entanto, outros afirmam que é possível chegar a uma conclusão via teleconsulta, com base nos exames e sintomas do paciente. 

Quais são os prós e contras da telemedicina no Brasil?

Apesar da telemedicina ser um grande avanço, é preciso ressaltar que vivemos em um país desigual, onde o acesso à tecnologia, informação e recursos não é viável

para todos. Por isso, muitos médicos defendem a nova modalidade, no entanto com ressalvas. 

O ideal é que a telemedicina seja usada para casos clínicos de doenças patológicas e de acompanhamento, por exemplo.

No entanto, ainda é uma realidade distante para tratar casos que precisam de soluções imediatas, assim como para pacientes que dependem do SUS (Sistema Único de Saúde) para receber atendimento e sequer têm acesso à internet. 

Outros dois pontos sobre a telemedicina são a mecanização do atendimento e a confiabilidade das informações e dados dos pacientes. 

O fato é que muitos pacientes não se sentem à vontade para conversar ou se abrir para um médico através de uma tela de computador ou celular, por medo de ter seus dados expostos ou por simples constrangimento. 

Além disso, outra questão é a forma como ser atendido por teleconsulta acaba tirando a humanização que existe do médico para com o paciente, tornando o atendimento mais “frio”. 

Principais vantagens da telemedicina 

Apesar de termos citados alguns pontos negativos sobre a nova modalidade de atendimento médico, não podemos negar que a telemedicina pode ser um grande avanço para a medicina brasileira, desde que ela consiga chegar a toda a população. 

Outro ponto positivo da telemedicina está justamente em sua praticidade, economia e segurança dos dados dos pacientes.

Afinal, todas as informações são armazenadas em locais seguros e não é qualquer pessoa que tem acesso à elas. 

Além de exames não correm o risco de se perderem ou serem danificados pelo tempo. 

Por isso, vale a pena pensar sobre sua regulamentação e em formas de ampliar a telemedicina no país e continuar a usá-la mesmo quando a pandemia acabar.

Enfim, vimos aqui um breve histórico sobre a telemedicina no Brasil, então, se você achou útil este texto, compartilhe na sua rede social preferida.

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